CTM desatualizado e suas consequências para a sociedade

CTM Cadastro Técnico Multifinalitário

 Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) é um instrumento essencial para a gestão e o planejamento urbano de uma prefeitura. Ele consiste em um inventário de informações detalhadas sobre as propriedades de um município, abrangendo aspectos físicos, jurídicos e econômicos dos imóveis. Com o CTM, a prefeitura sabe exatamente o que existe e onde existem: ruas, construções, lotes, calçadas, postes, áreas públicas,redes de água e esgoto etc. 

Com o CTM atualizado fica mais fácil organizar todas as informações espaciais e cadastrais do município.

Um Cadastro Técnico Multifinalitário desatualizado pode gerar uma série de problemas administrativos, financeiros e sociais para o município. 

Suas principais consequências são:

1. Planejamento urbano impreciso

Quando o CTM está desatualizado, a prefeitura não tem uma visão real do que existe na cidade, muitas construções novas, ampliações, demolições ou mudanças de uso do solo simplesmente não aparecem no cadastro. Isso gera:

• Projetos baseados em dados incorretos;

• Dificuldade de identificar áreas de risco ou ocupações irregulares;

• Obras e investimentos públicos mal direcionados.

  
  

Resultado: a cidade cresce de forma desordenada e sem planejamento.

2. Arrecadação injusta e perda de receita

Um CTM desatualizado significa que as informações sobre tamanho, tipo e uso dos imóveis estão incorretas. Com isso:

• Muitos imóveis pagam menos IPTU do que deveriam;

• Outros pagam mais do que o justo;

• O município perde receita que poderia ser investida em infraestrutura, saúde e educação.

  
  

Em alguns casos, essa perda chega a milhões de reais por ano.

3. Dificuldade de integração entre secretarias

O CTM serve como base de dados central para várias secretarias: obras, habitação, meio ambiente, finanças, transporte etc. Quando o cadastro está desatualizado, cada setor trabalha com informações diferentes, o que causa:

• Retrabalho e erros administrativos;

• Dificuldade de cruzar dados;

• Decisões públicas sem alinhamento.

  
  

A gestão pública perde eficiência e agilidade.

4. Barreiras para regularização fundiária

Sem um CTM atualizado, fica quase impossível identificar quais áreas estão irregulares, quais são públicas ou privadas, e onde existem lotes sem matrícula ou com sobreposição de registros. Isso trava processos de regularização fundiária, prejudicando famílias que querem legalizar seus imóveis.

5. Impactos ambientais e sociais

Sem dados precisos sobre áreas verdes, cursos d’água e zonas de ocupação, o município perde o controle ambiental e pode autorizar construções em locais indevidos. Além disso, bairros inteiros podem ficar sem infraestrutura adequada, já que o poder público não enxerga suas reais necessidades.

6. Atraso tecnológico e operacional

Um CTM defasado normalmente está em formatos antigos (papel, planilhas isoladas ou sistemas desatualizados), o que impede a modernização dos processos e o uso de ferramentas mais inteligentes, como:

• Sistemas de georreferenciamento (GIS);

• Softwares de mapeamento móvel;

• Integração com drones e imagens 360°.

  
  

Ou seja, o município fica preso ao passado e perde eficiência.

Em resumo:

Problema	Consequência
Dados desatualizados sobre imóveis	Planejamento urbano falho
Informações fiscais incorretas	Perda de arrecadação e injustiça tributária
Falta de integração entre secretarias	Gestão pública ineficiente
Dificuldade de regularização fundiária	Cidadãos sem segurança jurídica
Falta de controle ambiental	Ocupações irregulares e degradação
Falta de tecnologia	Atraso na modernização da prefeitura

Se o CTM é o mapa vivo da cidade, um cadastro desatualizado é como tentar administrar no escuro. 

 Por isso, investir em tecnologias de mapeamento móvel e atualização contínua é essencial para que as prefeituras tenham uma gestão moderna, justa e eficiente.

Carro de mapeamento móvel ARX Tecnologia

Como a ARX ajuda prefeituras na atualização do CRM?

A ARX tecnologia oferece serviços de mapeamento móvel que é uma tecnologia que utiliza sensores (como câmeras 360°) instalados em veículos ou plataformas em movimento para coletar dados geoespaciais e atualizar o Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) de forma rápida, precisa e eficiente.

Coleta de dados ágil e em grande escala

• Um veículo equipado com o sistema de mapeamento móvel pode percorrer as ruas do município, capturando imagens de fachadas de edifícios em alta resolução.

  
  

• Essa abordagem permite mapear uma grande área em um período de tempo muito menor do que as vistorias de campo manuais, reduzindo custos e acelerando a atualização do cadastro. 

  
  

Informações precisas para a justiça fiscal

• Com o mapeamento móvel, é possível identificar e registrar rapidamente novas construções, ampliações, alterações de uso e demolições que afetam o valor venal dos imóveis.

  
  

• Isso garante uma base de cálculo mais justa e atualizada para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), aumentando a arrecadação municipal.

Criação de um inventário visual e espacial

• Com câmeras de alta resolução (como a Mosaic 51) é possível registrar o ambiente ao redor com nitidez e precisão.

  
  

• As imagens capturadas permitem criar um inventário visual das propriedades, útil para fiscalização e planejamento urbano.

Integração e interoperabilidade

• Os dados coletados podem ser integrados a outras plataformas, como sistemas de gestão tributária e sistemas de informações geográficas (SIGs), centralizando as informações e melhorando a interoperabilidade.

Redução da necessidade de vistorias de campo

• Com imagens e dados precisos coletados por veículos, a necessidade de vistorias presenciais de fiscais é reduzida, otimizando o trabalho das equipes e diminuindo o tempo de resposta.

Em resumo, a ARX é uma ferramenta tecnológica que moderniza a coleta de dados, tornando a atualização do CTM mais rápida, precisa e completa, o que resulta em uma gestão municipal mais eficiente e transparente.